quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

"[RASTO DE SANGUE]".

  
"[RASTO DE SANGUE]".   

 Josa,sujeito pacato trabalhava em uma multinacional no ABCD.paulista.
 Saiu do trabalho pela manhã,tirava no turno das 22:00 às 06:00 horas.
 Chegou no ponto de ônibus já molhado,por que chovia naquela manhã.
 Passou um carro dando-lhe um banho de lama,com jeitinho se limpou e ficou à espera da condução.
 Entrou sentou-se e recostou à cabeça no vidro,lateral,cochilando. Acordou com um socos no ombro e ouviu uma voz dizendo.
 _Não está vendo que o banco é reservado levanta daí!Josa olhou em volta realmente tinha sentado no banco reservado à gestantes e idosaos,mas o coletivo estava quase vazio,pois a viajem que fazia pela manhã,era contro-fluxo do rush.
 Não dando importância nas coisas que ouviu.Recostou-se de novo.
 Passou alguns minutos sentiu um forte tapa na cara que estralou.
 Levantou-se com intenção de trocar de lugar foi agredido com um chute que levo-o ao chão.
 Assim mesmo levantou-se e foi sentar-se lá na frente da condução.
 O seu agressor com um ar sarcástico olhou para Josa e riu,sentando-se naquele primeiro lugar onde ele estava.
 O pacato trabalhador,sem reagir ou dar alarido,tirou da sua mochila o garfo que trazia para se alimentar no trabalho,amassou os dentes levantou-se e desferiu-lhe um golpe tão violento no rosto do seu agressor que o glóbulo ocular saltou para fora.
 O coletivo parou,e Josa com intenção de descer,foi barrado por outras pessoas que ali se encontravam tentando segura-lo.Já com o estado emocional abalado não medindo as consequência foi agredindo que estava ao seu redor.
 Um surto enorme de raiva tomou conta daquele ser que até naquele momento não tinha feito mal a uma formiga sequer.
 Desencadeou-se uma sessão de horror e pavor à todos que ali estavam,mulheres homens o motorista o cobrador todos entraram nesse rasto de sangue que o pacato trabalhador deixou.
 Ia e vinha enfurecido desferindo golpes com aquela arma que tinha na mão,conferindo um a um se já estavam e inerte.
 Foi um saldo de 12 pessoas,entre elas 5 mortos inclusive seu agressor.
 Os poucos que se salvaram da fúria comentaram que.jamais tinham visto tal coisa tão horrorosa como aquela.
 Desceu e saiu andando pela chuva e desapareceu no meio das vielasestreitas da vila próxima.
 Na mesma noite apresentou-se no trabalho como se nada tivesse acontecido tirou seu turno normal,saiu pela manhã pegou o ônibus e no caminho para  casa foi reconhecido denunciado e preso. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário