sexta-feira, 20 de abril de 2012

"[FORA DAS GARRAS DA SOLIDÃO]".


"[FORA DAS GARRAS DA SOLIDÃO]".

 Tirou-me com grilhão de ouro,
 das garras da maldita solidão,
 mostrou-me o que é o agouro,
 de uma falsa e malvada paixão.

 Que nem sequer a lágrima sente,
 naquele póstumo e triste olhar,
 prostrada ali maldiz e prende,
 o choro sem ninguém notar.

 Tirou-me dali num sublime gesto,
 fora dessa velha fotografia,
 deixou-me longe desse infesto,
 que trouxe falsidade e desvalia.

 Agora bem distante sem perigo,
 abasto-me de alegria e felicidade,
 tendo-te como fortaleza e abrigo,
 nessa oitiva pura de sinceridade...

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